quinta-feira, 12 de julho de 2012

Proposta de acordo feita pelo MP-BA não agrada professores grevistas


Os professores estaduais, em greve há 93 dias, não receberam com agrado a proposta do "termo de acordo" elaborado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), e apresentado nesta quinta-feira (12), com o objetivo de retorno do ano letivo.
Por volta das 22h, o comando de greve se reuniu pela segunda vez para avaliar o documento. De acordo com Rui Oliveira, coordenador geral do sindicato (APLB), a proposta será encaminhada para as representações da categoria no interior do estado para que eles participem da elaboração de contraproposta. Ela diz que, na assembleia-geral que ocorrerá às 10h de sexta-feira (13), e que decidiria os rumos da greve, o comando acertou que a proposta do MP-BA será lida para todos os presentes, mas que não será deliberado o fim da greve na ocasião. "De jeito nenhum, a greve continua. Vamos ler o documento e orientar para segunda-feira [16] todo mundo a debater a contraproposta", revela.
A primeira avaliação do comando de greve foi logo após a reunião do MP-BA com os sidicalistas e os representantes do Governo. Eles conversaram cerca de meia hora a portas fechadas. Na saída, Rui Oliveira disse que não houve "muita" alteração na proposta. "Deixa a desejar no que diz respeito a coisas ambíguas, como readimissão dos demitidos. Diz que vai rever, vai analisar, mas não diz que vai readmitir. É muito insuficiente e nós achamos que a greve deve continuar. Mas a categoria soberana vai deliberar amanhã [sexta-feira], às 10h, na Assembleia Legislativa [da Bahia]", acrescenta o sindicalista, pontuando a realização da próxima assembleia geral.

Fonte: G1.com/ba