Uma família acusa o Hospital Manoel Novaes em Itabuna, no sul da Bahia, pela morte de um bebê. De acordo com as acusações, a dona de casa Patrícia Rosa de Oliveira, de 23 anos, teria procurado a unidade de saúde na quarta-feira (8), quando se sentiu mal nos últimos dias de gravidez, com 38 semanas de gestação. Ela teria sido examinada e mandada de volta para casa. Como não se sentiu melhor, a mulher voltou ao hospital na quinta-feira (9), quando foi constatado que o bebê que esperava estava morto.
Na noite de quarta-feira, a família diz que Patrícia sentiu dores e notou que o bebê estava agitado, quando ela e o marido procuraram uma clínica particular para fazer uma ultrassonografia. "O médico que fez a ultrassonografia constatou que o menino já era para ter nascido e mandou que levasse ele para o Manoel Novaes urgente, que era para ela fazer o parto cesáreo", afirma Ivo Santos Lima, pai da criança.
Versão da família
De acordo com o marido de Patrícia, o médico de plantão do Hospital Manoel Novaes falou que estava tudo bem com a criança e marcou o parto para o dia 22 de agosto, quando ela completaria 40 semanas de gravidez, tempo normal de uma gestação. Ivo voltou pra casa com a mulher, que sentiu dores novamente. Na manhã de quinta-feira eles voltaram ao hospital e ela foi atendida por outro médico.
De acordo com o marido de Patrícia, o médico de plantão do Hospital Manoel Novaes falou que estava tudo bem com a criança e marcou o parto para o dia 22 de agosto, quando ela completaria 40 semanas de gravidez, tempo normal de uma gestação. Ivo voltou pra casa com a mulher, que sentiu dores novamente. Na manhã de quinta-feira eles voltaram ao hospital e ela foi atendida por outro médico.
"O médico que atendeu ela disse que o menino tava morto, que tinha mais de 24 horas que ele estava morto. Como mais de 24 horas se ontem essa criança passou pela ultrassonografia e estava viva?", questiona o pai do bebê.
Defesa médica
O médico Benício de Andrade, que atendeu Patrícia na quarta-feira explicou que não fez o parto porque o bebê não estava maduro. Segundo ele, a gestação tinha 35 semanas. O médico disse ainda que a criança tinha uma deformação e precisaria ser operada assim que nascesse, como não havia um cirurgião pediátrico no momento, ele optou por marcar a cesariana para duas semanas à frente. Já o hospital informou que prestou toda a assistência necessária à paciente.
O médico Benício de Andrade, que atendeu Patrícia na quarta-feira explicou que não fez o parto porque o bebê não estava maduro. Segundo ele, a gestação tinha 35 semanas. O médico disse ainda que a criança tinha uma deformação e precisaria ser operada assim que nascesse, como não havia um cirurgião pediátrico no momento, ele optou por marcar a cesariana para duas semanas à frente. Já o hospital informou que prestou toda a assistência necessária à paciente.
Patrícia foi submetida a uma cirurgia para a retirada do bebê na quinta-feira, mesmo dia em que ele foi enterrado.