O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, até o momento, o envio de
forças federais (Exército, Marinha e Aeronáutica) para reforçar a
segurança durante as eleições em 143 municípios, de nove estados do
país. Ao todo, 457 cidades, em 11 estados, pediram o auxílio das Forças.
Desse total, 13 foram negados e 301 ainda aguardam decisão do tribunal.
De acordo com o TSE, as Forças de segurança começam a atuar hoje (1º) no
município do Rio de Janeiro. Nas demais cidades, o trabalho será feito
apenas no próximo domingo (7), dia da eleição. Os militares do Exército,
da Marinha e da Aeronáutica farão a segurança dos locais de votação no
sentido de garantir a legitimidade do pleito e não farão, por exemplo,
fiscalização de crimes eleitorais, como boca de urna.
O Pará, segundo dados do TSE, é o estado que tem o maior número de
municípios que receberão tropas federais nestas eleições, com 67 cidades
ao todo. Em seguida estão o Amazonas (29), Maranhão (27), Rio de
Janeiro (8), Tocantins (7) e Amapá (2), além de Alagoas, da Paraíba e do
Sergipe, com um município cada.
A cidade maranhense de Benedito Leite, com cerca de 5 mil eleitores,
será uma das que receberão o reforço de tropas federais no próximo
domingo. Nas últimas eleições municipais, em 2008, os moradores do
local, revoltados com a suspensão de 400 títulos às vésperas do pleito,
foram às 16 seções eleitorais, concentradas em cinco locais de votação, e
destruíram as urnas eletrônicas. O primeiro turno teve de ser cancelado
e realizado, posteriormente, no mesmo dia marcado para o segundo turno
nas cidades com mais de 200 mil eleitores.
Segundo o TSE, em 2008, as tropas federais foram enviadas para 135
cidades, em 13 estados, já em 2010, o número saltou para 257 municípios,
em 12 estados. A solicitação de contingente federal para segurança é
requisitada, primeiramente, pelo juiz eleitoral ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE). Caso o órgão julgue procedente o pedido, a requisição
segue para o TSE, que fará nova análise. Aprovado o pedido, o TSE
encaminha a solicitação para a Presidência da República, que autoriza o
envio dos militares.
Da Redação.
Com informação: Boção News
