quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

No sertão de Pernambuco, um grupo de voluntários de São Paulo fez mais do que levar água e comida.



Mais de dez milhões de nordestinos estão sofrendo com os efeitos da seca, que também fez surgir uma corrente de solidariedade pelo país. No sertão de Pernambuco, um grupo de voluntários de São Paulo fez mais do que levar água e comida.
Os donativos não param de chegar. Mais de 100 toneladas de alimentos foram arrecadadas em uma única campanha. Trabalho de sobra para os voluntários.
“Me sinto importante de ajudar pessoas mais necessitadas do que eu”, diz a voluntária Marliete Barbosa.
A solidariedade produz ações surpreendentes e leva gente de longe até o sertão de Pernambuco. Foram os voluntários que moram em São Paulo, a três mil quilômetros de distância da dura realidade dos brasileiros da terra seca, que construíram este patrimônio valioso para os pequenos sertanejos.
Três mil metros quadrados de área com salas de aula.
“Estamos aprendendo muito”, diz uma jovem.
Laboratório de informática, biblioteca, oficinas profissionalizantes. Os voluntários investem na educação para transformar o destino dos sertanejos.
“Acreditamos que única forma de transformar o futuro das crianças e dos jovens é através da educação”, conta Alcione de Albanesi, presidente da ONG "Amigos do Bem".
Eles distribuem 10 mil cestas básicas por mês em Pernambuco, Alagoas e Ceará. Os alimentos são arrecadados em São Paulo por cinco mil voluntários. A corrente do bem ajuda quem mais precisa, como a agricultora Maria Claudemiro da Silva, que vive em um sítio com 12 filhos. Os mais novos já estão matriculados na escola.
“É muito bom. Não faltou comida, nem remédio, nem roupa, nem nada”, comemora a agricultora Maria Claudemiro Da Silva.

Da Redação.
Com informção: Jornal Nacional