Greve dos professores: APLB entra com Ação de Inconstitucionalidade no Supremo contra lei do reajuste
Rui Oliveira, presidente da APLB | Foto: José Marques / Bahia Notícias
Um
mês após o início da greve dos professores, o impasse entre o Sindicato
dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) e o governo do
Estado ganha um novo capítulo nesta sexta-feira (11), 24h depois de o
arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, entrar em
campo para tentar desatar o nó. Em audiências distintas na residência
episcopal, no bairro da Federação, em Salvador, o religioso se encontrou
com o secretário estadual do setor, Osvaldo Barreto, e membros da
entidade de classe – que o entregaram um documento com as reivindicações
– e prometeu intermediar a situação. Nada de concreto foi firmado. Em
entrevista ao Bahia Notícias, o titular da SEC pontuou o enfraquecimento
do movimento, já que, segundo ele, 600 das 1.413 escolas da rede já
retomaram o pleno funcionamento. “Coloquei ele a par do problema e pedi
apoio no processo, no sentido de convencer os professores a retornarem
ao trabalho. Eu torço e acho que a entrada de Dom Murilo, como maior
representante da Igreja [Católica] aqui, colabore com a volta às aulas.
Nós queremos restabelecer o diálogo, mas o governo só vai conversar com
eles com o fim da greve. O governo está cumprindo tudo o que está
estabelecido em lei. Não temos nada mais para oferecer”, avisou Barreto,
em entrevista ao Bahia Notícias