O governo federal lançou nesta quinta-feira (13), pela segunda vez, o
edital para a construção do trem-bala ligando Rio e São Paulo. A
previsão é de que o investimento total seja de R$ 35 bilhões.
O primeiro leilão vai ser para a exploração dos serviços. Em 2014, será leiloada a obra para a construção das linhas férreas. A previsão é que o trem-bala comece a funcionar até 2020. Vão ser 11 estações. Sete no estado de São Paulo e quatro no Rio de Janeiro. O percurso entre as estações de Campo de Marte, na capital paulista, e Barão de Mauá, no Rio, será feito em uma hora e 39 minutos, a uma velocidade de 350 quilômetros por hora.
Pelo menos 60% dos assentos do trem terão que ser reservados para a classe econômica. Nessa categoria, o governo vai criar um limite para as tarifas do trecho Rio-São Paulo. Para se ter uma ideia, se o serviço estivesse funcionando hoje, essa passagem custaria, no máximo, R$ 250.
Pelas estimativas do governo, o trem-bala, já no primeiro ano, vai atender oito milhões de passageiros no trecho Rio-São Paulo. José Eugênio Leal, professor de Engenharia de Transportes da PUC-Rio, diz que o projeto é viável.
“Pessoas que hoje viajam de avião, muitas delas serão transferidas para isso. Pessoas que viajam de carro também, e de repente veem vantagem de pegar um sistema rápido para chegar ao centro da viagem”, avalia o especialista.
Vai ser a segunda tentativa do governo de leiloar o trem-bala. No ano passado, o leilão foi marcado, mas nenhuma empresa apresentou proposta. Para o presidente da EPL, a empresa de planejamento e logística do governo, desta vez vai ser diferente, porque o governo aumentou a participação dele no projeto e reduziu os riscos para a iniciativa privada.
“Nós temos, pelo menos, cinco grupos interessados. Nós mudamos a gestão de risco. Nós tínhamos na primeira etapa todo o risco de operação e construção juntos. Agora estamos fazendo duas licitações separadas, então esses riscos estão separados, e isso vai gerar atratividade. Para melhor a atratividade, a APL também está participando com mais capital nesta fase agora”, diz Bernardo Figueiredo, presidente da EPL.
As empresas interessadas devem apresentar as propostas até 13 de agosto do ano que vem. O leilão está marcado para o dia 19 de setembro.
Da Redação.
Com informação Jornal Nacional
O primeiro leilão vai ser para a exploração dos serviços. Em 2014, será leiloada a obra para a construção das linhas férreas. A previsão é que o trem-bala comece a funcionar até 2020. Vão ser 11 estações. Sete no estado de São Paulo e quatro no Rio de Janeiro. O percurso entre as estações de Campo de Marte, na capital paulista, e Barão de Mauá, no Rio, será feito em uma hora e 39 minutos, a uma velocidade de 350 quilômetros por hora.
Pelo menos 60% dos assentos do trem terão que ser reservados para a classe econômica. Nessa categoria, o governo vai criar um limite para as tarifas do trecho Rio-São Paulo. Para se ter uma ideia, se o serviço estivesse funcionando hoje, essa passagem custaria, no máximo, R$ 250.
Pelas estimativas do governo, o trem-bala, já no primeiro ano, vai atender oito milhões de passageiros no trecho Rio-São Paulo. José Eugênio Leal, professor de Engenharia de Transportes da PUC-Rio, diz que o projeto é viável.
“Pessoas que hoje viajam de avião, muitas delas serão transferidas para isso. Pessoas que viajam de carro também, e de repente veem vantagem de pegar um sistema rápido para chegar ao centro da viagem”, avalia o especialista.
Vai ser a segunda tentativa do governo de leiloar o trem-bala. No ano passado, o leilão foi marcado, mas nenhuma empresa apresentou proposta. Para o presidente da EPL, a empresa de planejamento e logística do governo, desta vez vai ser diferente, porque o governo aumentou a participação dele no projeto e reduziu os riscos para a iniciativa privada.
“Nós temos, pelo menos, cinco grupos interessados. Nós mudamos a gestão de risco. Nós tínhamos na primeira etapa todo o risco de operação e construção juntos. Agora estamos fazendo duas licitações separadas, então esses riscos estão separados, e isso vai gerar atratividade. Para melhor a atratividade, a APL também está participando com mais capital nesta fase agora”, diz Bernardo Figueiredo, presidente da EPL.
As empresas interessadas devem apresentar as propostas até 13 de agosto do ano que vem. O leilão está marcado para o dia 19 de setembro.
Da Redação.
Com informação Jornal Nacional
