Para acompanhar as carreatas e os comícios a turma da barulheira tem
que estar com os veículos em dia. E para isso são necessárias longas
horas de revisão em oficinas e instalar acessórios.
Com a aproximação do período de campanha a procura por veículos
usados aumenta e o mercado aquece. Entre os mais procurados estão os
carros de passeio fechados e com suspensão reforçada, nesta situação
lidera o ranque de procura fiat Uno fabricado entre final da década de
90 e início da década de 2000.
Os veículos são destinados para serem usados como transportes na
campanha principalmente em carreadas e comícios. Os mais reforçados são
escolhidos para montarem som automotivo os tradicionais carros de som.
Mas antes de se tornarem “piolhos” de campanha, os veículos enfrentam
longas horas nas oficinas fazendo revisões e, segundo os mecânicos, a
maioria fazem quase 100% de reposição de peças da suspenção, além de
reparos no motor, ignição, elétrica e freios. E com aproximação dos
primeiros movimentos de campanha a expectativa é de pátio cheio nas
oficinas.
Assim como as oficinas e as autopeças, as casas equipadoras também
são bem visitadas e a procurar maior são por acessórios de luz e sonoros
– buzinas giratórias, por exemplo. Além disso, as oficinais de som
automotivo também aumentaram o movimento e cada cliente tem gosto e
preferência diferente em relação pela marca, qualidade e tamanho do som.
Ou seja, o barulho via ser muito grande. O sistema de som, por menor
que seja não sai por menos de R$ 3 mil, incluindo as caixas de som, os
componentes eletrônicos e a mão-de-obra do técnico. Os gastos podem
ultrapassar R$ 20 mil dependendo da potência do som e do tamanho da
aparelhagem.
Apesar de que as novas resoluções do TSE regem que veículos com
documentação irregulares não podem trabalhar oficialmente na campanha
deste ano, têm muitos carros com atrasos, multas e etc. sendo vendidos e
comprados para o devido fim.
Por: Do Karmo Carvalho
Da redação: com informação portal folha