A troca de Zé’s representa um retrocesso para Araci.
Em janeiro de 2009 a Prefeita Maria Edneide Torres Silva Pinho (Nenca) toma posse na Prefeitura Municipal de Araci, seu marido Zé Pinho é eleito Presidente da Câmara. Foram quatro anos sem fiscalização do legislativo sobre o executivo, aprovava-se tudo o que era do interesse do Governo Municipal ainda que fosse contra o interesse popular até que em novembro de 2012, Zé Pinho é afastado da presidência da câmara.
Em janeiro de 2013, Silva Neto tomará posse na mesma prefeitura e pretende eleger o vereador Zé Augusto Presidente da Câmara Municipal. A ideia partiu de seu pai José Eliotério da Silva (Zedafó), ora porque colocar um vereador que vai assumir seu segundo mandato em 2013, que não conhece a estrutura do Legislativo e muito menos do executivo na presidência? Zedafó é um político experiente e não indicaria Zé Augusto se não houvesse uma estratégia por trás de tudo isto. O grande dilema que a população araciense irá viver é que Zedafó não é técnico e na falta de fiscalização do Executivo corremos o risco de ver pessoas ascedendo financeiramente em apenas quatro anos.
Alguém poderá dizer que Silva Neto não é Zedafó, contudo a maneira como foi elaborada a distribuição das secretarias e como estão sendo loteados os cargos perceberemos muitas semelhanças entre Silva Neto, Nenca e Zedafó.
A eleição da câmara não representa simplesmente a troca de Zé’s (Augusto, Pinho ou dafó) representa principalmente o fim da fiscalização do Legislativo sobre o Executivo, e quando não se tem controle sobre a verba pública, começa o mensalão.
Maria Edneide entrega seu governo com um baixo índice de aprovação popular, salários de servidores e contratados atrasados, contas rejeitadas no TCM. Precisaremos de mais quatro anos para perceber que é preciso fiscalizar o Executivo? Senhores vereadores pensem antes de votar, quatro anos passam rápido.
Da Redação do Blog
Erivaldo Lima
Com informação Araci News